O filme descreve um futuro em que a humanidade inicia a colonização espacial, para o que cria seres geneticamente alterados - replicantes - utilizados em tarefas pesadas, perigosas ou degradantes nas novas colônias. Fabricados pela Tyrell Corporation como sendo "mais humanos que os humanos", os modelos Nexus-6 são fisicamente idênticos aos humanos, mas são mais fortes e ágeis. Devido a problemas de instabilidade emocional e reduzida empatia, os replicantes são sujeitos a um desenvolvimento agressivo, pelo que o seu período de vida é limitado a quatro anos.
Após um motim, a presença dos replicantes na Terra é proibida, sendo criada uma força policial especial - blade runners — para os caçar e "aposentar" (matar). O filme relata como um ex-blade runner - Deckard - é levado a voltar à ativa para caçar um grupo de replicantes que se rebelou e veio para a Terra à procura do seu criador, para tentar aumentar o seu período de vida e escapar da morte que se aproxima.
Ao visitar Tyrell, o criador dos replicantes, Deckard conhece sua jovem assistente Rachael, que ignora o fato de que também ela é uma replicante. Rachael tem todas as memórias de uma sobrinha de Tyrell, e apoiada em suas memórias não consegue acreditar que é uma replicante. A cena em que ela é submetida a um teste Voight-Kampff e se convence desse fato é uma das mais comoventes do filme, e levanta questões filosóficas importantes. O policial Deckard se sente atraído por Rachael, sua fragilidade e sensibilidade, e se envolve com ela.
Um a um os replicantes são caçados, e ao longo do filme parecem adquirir características humanas, enquanto os verdadeiros humanos que os caçam parecem adquirir, cada vez mais, características desumanas. Ao fim, as questões que afligem os replicantes acabam se tornando as mesmas que afligem os humanos.
Fim da Sinopse.
Pequeno Comentário
É necessário um pouco de sensibilidade para entender o final do filme Blade runner (O CAÇADOR DE ANDRÓIDES). Em dois dias, assisti muitas vezes, ia e voltava, dava pause, repetia as cenas para entender melhor o enredo. E não dei-me por satisfeito, de tão bom que achei o todo. Fiquei convencido que a vida real com esta ficção tem muitas semelhanças. A parte vivida por Roy com Deckard o policial, no final é de derrubar lágrimas. Se não for de derrubar lágrimas, será de causar muita reflexão. Pois, nesta parte do filme que menciono, os outros andróides já estavam mortos. Assim, como este blog zela pelo texto e pela leitura, decidi compartilhar este episódio, escrevendo palavra por palavra, transcrevi de uma hora e dez minutos em diante, atentei com zelo até o fim. Acreditando que, fazendo deste modo, o entendimento sobre a mensagem que o autor queria transmitir ao público, seria de maior esclarecimento. E contribuiria no estímulo para o desejo de assistí-lo com a ótica de que apresento. O contexto do final seria mais valorizado. Hoje, posso dizer que este enredo tornou-se um dos meus prediletos. Porque a mensagem sobre a morte, prestima a todo ser humano a lutar pela vida.
Sebastian tem a síndrome de matusalém, as células dele envelhecem rapidamente.
Pris - E ai ?
Roy - Somos só nós dois.
Pris - Quer dizer, somos estúpidos e vamos morrer?
Roy - Não vamos.
Sebastian – Não, o cavalo toma a dama. Viu? Não é bom.
Roy - Por que está olhando para nós Sebatian?
Sebastian - Porque vocês são diferentes. São tão perfeitos.
Roy - É ...
Sebastian - De que geração vocês são?
Roy – Nexus-6.
Sebastian - Ah! Eu sabia. Eu faço trabalhos genéticos para a corporação Tyrell. Tem um pouco de mim em vocês. Mostre alguma coisa!
Roy – Como o que?
Sebastinan – Qualquer coisa.
Roy - Não somos computadores Sebastian. Somos seres vivos.
Pris – Eu penso Sebastian. Logo existo.
Roy – Muito bom Pris. Agora mostre pra ele.
Roy - Nós temos muito em comum.
Sebastian – Como assim?
Roy – Problemas parecidos.
Pris – Decrepitude acelerada.
Sebastian – Eu não entendo de biomecânica Roy. Bem que eu queria.
Roy – Venha cá. Se não tivermos ajuda logo. Pris não vai viver muito tempo. Não podemos permitir. Ele é bom?
Sebastian – Quem?
Roy – O seu oponente?
Sebastian – Ah! O senhor Tyrell. Eu o só derrotei uma vez no xadrez. Ele é um gênio. Ele projetou vocês?
Roy – Talves eu possa ajudar.
Sebastian – Eu posso falar com ele?
Roy – Prefiro falar com ele pessoalmente. Mas eu soube que ele é um homem difícil de achar.
Sebastian – É , muito.
Roy – Vai nos ajudar?
Sebastian – Não posso?
Pris – Precisamos de você Sebastian. É nosso melhor e único amigo.
Roy – Que bom que você nos encontrou.
Sebastian – Risos.
Pris – Não há outro ser humano no mundo que possa nos ajudar.
Sr Tyrewell – Sessenta e seis mil da amproiampti. Uh, ah! Vender, vender a...
Dispositivo eletrônico falando – Entrada azul. Sr JF Sebastian. 1.6.4.7
Sr Tyrell – A esta hora? O que posso fazer por você Sebastian?
Sebastian – Dama para seis do bispo, cheque.
Tyrell – Bobagem, um momento. Dama para seis do bispo. Ridículo. Dama...para seis do bispo. Cavalo, dama, dama. O que tem em mente Sebastian? Qual é o próximo lance?
Roy – Bispo para sete do rei, cheque mate.
Sebastian – Bispo para sete do rei, cheque mate.
Tyrell – Teve uma inspiração Sebastian? O leite com biscoito lhe tirou o sono? Vamos analisar, é melhor subir Sebastian.
Sebastian – Dr Tyrell? Eu trouxe um amigo.
Tyrell – Estou admirado de você não tem vindo antes.
Roy - Não é fácil encontrar o seu criador.
Tyrell – E o que ele pode fazer por você?
Roy – O criador pode consertar a criatura.
Tyrell – Você quer ser modificado.
Roy – ficar aqui. Eu pensei em alguma coisa mais radical.
Tyrell - E qual é o problema?
Roy – A morte.
Tyrell – Morte! Ora, isto está fora da minha jurisdição.
Roy - Eu quero mais vida, pai.
Tyrell – Os fatos da vida. Fazer um evolução no sistema de vida é fatal. O código de sequencia genética não pode ser revisado depois de instalado.
Roy – Por que não?
Tyrell – Porque no segundo dia de incubação, qualquer célula que sofrer reversão de mutação, gera colônias reversivas, são como ratos que abandonam o navio, o navio afunda.
Roy – Recombinação de ENS.
Tyrell – Já tentamos. O etil metânico sulfonato é um agente alcalinizante. Emutageno potente. Criou um vírus tão letal, que o espécime morreu antes de sair da mesa.
Roy – Então a proteina repressora que bloqueia as funções das células.
Tyrell – Não impediria a replicação, mas provocaria um erro no processo, de tal forma que DNA recém formado levaria a mutações e você teria o vírus de novo. Mas isto tudo, é acadêmico. Você foi feito da melhor forma possível.
Roy – Mas não para durar.
Tyrell – Os mais brilhantes são os que se apagam mais cedo. E você é tão brilhante, tão brilhante Roy. Olhe para você. Você é o filho prodigo. Você é um prêmio.
Roy – EU fiz coisas condenáveis.
Tyrell – E coisas extraordinárias. Comemore o seu tempo.
Roy – Nada que impeça o Deus da biomecânica de aceitar você.
Roy mata o tyrewel.
Sebastian – Ai meu Deus!
Roy – Desculpa Sebastian. Vamos , vamos, vamos.
Central para todas as unidades volantes. Dirija-se imediatamente para o edifício 7
Radio amador da policia anuncia nos carros policiais:
Corpo achado companheiro Homem caucasiano de vinte e cinco anos. Chamado Sebastian. JF Sebastian. Endereço do apartamento The Bradburt Setor 9 NF 46751 Eu quero que você vá lá.
Polícia - Este setor está fechado, transito de superfície. O que você está fazendo aqui?
Deckard Caçador de androides – Trabalhando e você?
Polícia – Predendo você é o que estou fazendo.
Deckard Caçador de androides – Eu sou Deckard, caçador de Andróides, 626354 registrado e monitorado
Polícia – Espere verificando. Tudo bem, confirmado e liberado. Tenha um bom dia.
Pris – Alô.
Deckard – JF está?
Pris – Quem é?
Deckard - É o Éden, um velho amigo.
Desliga a ligação.
Deckard – Nossa! Que jeito de tratar um amigo. Edifício The BradBurt.
Roy – É covardia atacar um oponente desarmado. Eu achei que vocês tinham que ser bons. Você não é um homem bom? Vamos lá Deckard. Mostre para mim, de tudo o que você é feito. Está orgulhoso homenzinho? Isto é por Zora, este é por Pris. Vamos Deckard. Estou bem aqui. Mas você tem que atirar reto.
Deckard atira. E Roy está ferido na sua orelha. O tiro pega de raspão e está sangrando.
Roy – A sua mira não está muito boa. Agora é a minha vez. Vou te dar alguns segundos de dianteira. 1.2 3. 4.
E chora sobre a Pris.
Roy – Pris. Imita um lobo. UHUHUHUHUUUUUUU. Eu estou indo Deka. 4.5. Reza para ficar vivo. Uhhhhhhhhhhhhhhhh. Estou vendo você! Não, ainda não. Isso! É melhor você levantar. Ou eu vou matar você. Se você não estiver vivo, você não poderá brincar. E se não brincar. 6. 7. Vai pro inferno ou vai para o céu. Isso que é o espírito. Aquilo doeu. Irracional da sua parte. Além de ante-esportivo. Aonde você vai? AH,ah,ah.
Palavras de Roy – Grande experiência viver com o medo? Assim, é ser escravo!
Na tentativa de saltar para escapar de Roy, está a ponto de morrer Deckard. No instante, que vai morrer, despencar de uma grande altura. Roy que poderia matar Deckard em qualquer momento. Apanha-o pelo braço e ergue-o e salvá-o lançando ao chão em segurança. Deckard está apavorado. Sem saber o que irá lhe acontecer. No entanto Roy senta em sua frente e profere estas últimas palavras:
Eu tenho visto coisas que vocês humanos nem imaginam, naves de ataque em chamas na borda de Orian. Faróis brilhando na noite perto do portal de Tenhouser. E todos estes momentos vão se perder no tempo. Como? Lagrimas na chuva. Hora de morrer.
Roy morre. E a pomba que estava presa em sua mão, se desprende de seus dedos sem forças para segurá-la, voa para o céu. Seu tempo de existência como androide acabou.
Deckard fecha os seus olhos, assim como quando alguém aprende uma lição na vida e abre-os fitando Roy morto em sua frente.
Neste instante aparece outro policial e grita para Deckard.
Policial - Foi um trabalho de homem senhor! Pra você agora acabou.
Deckard - Até que enfim.
Policial – Pena que ela não vai viver. Afinal quem vive?
Deckard corre para o seu apartamento a procura de Rachael que lhe pegou uma peça. Conquistou o seu coração. Ele está apaixonado por ela.
Deckard - Rachael, Rachael, Rachael!
Ele a encontra dormindo. Se aproxima lentamente e a vê em plena segurança. Deckard, então, Suspira aliviado.
Deckard - Você me ama?
Rachael - Eu amo você.
Deckard - Confia em mim?
Rachael - Confio em você.
Que pena que ela não vai viver. Afinal, quem vive? São as palavras que lembra pronunciado pelo policial.
Ele a tira em segurança e leva-a para algum lugar distante, onde não corra perigo. Só que antes de entrar no elevador. Rachael entra primeiro e ele vê o origami de metal que outro Policial também caçador de androides deixa cair. Deckard apanha o origami e da a entender que o outro policial sabia de seu romance com a Rachael. E se vão.
Final do filme.
Fantástico!!!!!!!!!!! Verdadeiro.