A sabedoria que acredito - autor Jorge kaalebe




A sabedoria que acredito tem haver com as mensagens, cenas de filmes, músicas que estão embuidos de saber e que realmente fazem parte da minha filosofia de Vida.
A questão da precaução na exposição de ideias, por exemplo, assistindo um filme famoso que logo a frente vou revelar pude me indentificar na cena. As vezes temos o discúido de ir dizendo tudo numa conversa, abrindo o coração sabe lá para quem que nos cercam, aí se partirmos do ponto de vista de que nem todos que se aproximam da gente, vem com sinceridade, é de dar crédito a cena. Principalmente quando gente expõe tudo o que acreditamos e eles nos sugam. Tem pessoas assim, infelizmente. 
É mencionado no filme o Poderoso chefão I a respeito de não abrir tudo o que a gente pensa numa conversa. O Sony, filho do sr Corleone estava numa reunião de negócio, e acabou externando sua ideia, ai depois de toda a conversa com os visitantes que estavam tratando de negócio em sua casa e quando estava saindo da sala, foi repreendido pelo pai: " Está de miolo mole? Jamais deixe alguém saber o que você está pensando rapaz?" No início achei estranho, mas depois acabei concordando com esta cena. Principalmente se para a pessoa que se está falando não se tem uma relação de afeto e apenas de negócio. Tem que se ter uma precaução. As palavras devem ser muito bem estudadas, ponderadas e analisadas. Partindo do pressuposto de que muitos só querem sugar a gente. Por exemplo, vamos supor que uma pessoa do mesmo seguimento de negocio venha visitá-lo em seu estabelecimento para xeretar e ao invés de ouvir mais, falar mais e dar dica sobre o negócio, a não ser que seja de espírito voluntário ofertar dicas, claro que essa pessoa irá absorver o know how para si.

E a Saída de escape? Tenho informação sobre, comentário também, e acredito ser interessante pensar neste angulo.
 Era uma missão, o encontro do grupo que seria num bar e foi chegando um a um. Robert d Niro fazia o papel de uma pessoa mais desconfiada e cautelosa. E enquanto todos já estavam dentro do bar esperando a equipe chegar, o personagem Sam ( Robert d Niro) ia de um lado para o outro, do lado de fora checando quantas saídas haviam no bar. Deirdre ( Natasha McElhone) pergunta para o Sam - Por que ele havia demorado tanto para entrar ? Sam respondeu - Não gosto de entrar num lugar sem saber como sair. É como se dissesse assim: " Não gosto de entrar num lugar sem saber  várias outras possibilidades para sair." Esta é outra sabedoria que acredito. Seria maravilhoso se houvesse saída de escape em todos os lugares. Antes da queda de um avião todos pudessem sair de pára-queda e se caíssem no meio do mar, houvesse uma solução contra hipotermia e também houvesse bóia eficiente que suportasse o corpo a ponto de esperar resgate e conseguir escapar em vida. Enfim, para qualquer situação houvesse o plano B.
Muitas pessoas talvez não se lembre, mas aconteceu, no edifício Andorinha  no centro do Rio de Janeiro, o terror de um incêndio tão assombroso que o canal de TV fechava a imagem para que o telespectadores não visse os moradores se jogando do edifício para baixo. Lembro como se fosse hoje, o horário desta catástrofe, era no período da sessão da tarde, quando a Globo interrompe a programação para anunciar algo grave. Aconteceu! Não foi filme de ficção. Lembro daquelas pessoas acenando de lá de cima pedindo para as pessoas de baixo saírem do caminho que queriam se esborrachar no chão, para não serem apanhadas pelo fogo. E se lançavam do alto para baixo, e a Globo fechava o canal. Dá até uma sensação de aflição neste momento de escrever este texto.

Outro ponto sobre a Sabedoria que acredito é a respeito de uma parte da música chamada the end do sr Paul McCartney que diz assim: "...
And in the end The love you take
Is equal to the love you make. " A Tradução é, e no fim o amor que você leva é iqual o amor que você faz. Lindo ! Quem assistiu o filme caçador de pipas poderá ver uma frase parecida com esta, quando é dito que " o reflexo de amor que a gente recebe é o mesmo, igual ao amor que a gente emite ". O que refletindo sobre, tem muito haver ao reflexo de uma pessoa em frente ao espelho. É o mesmo sentido do espelho quando uma pessoa pára diante de um espelho e se vê tal como ele ou ela assim é. Mesma medida, mesmo tamanho, pois o espelho apenas reflete tal alguém assim como ele se emite: Mesma cor de pele de alguém, mesma cor de olhos, mesma expressão facial que se emite: de raiva, de mansidão, de paz, de alegria, de riso. A mesma roupa, mesmo sapato, a mesma saia, a mesa calça. Acredito muito neste contexto se referindo em relação ao amor.
O mesmo amor que a gente recebe é o mesmo amor que a gente também dá.

O Jô Soares disse em relação ao exercício de escrever que se alguém deseja tal ofício, deva escrever três linhas no mínimo por dia se naquele dia não tem inspiração nenhuma. Pois para se escrever bem é necessário escrever todos os dias. É uma sabedoria que eu realmente acredito. A gente tem que buscar o aperfeiçoamento diário.
Lendo a carta magna de João Amos Comenius veio de encontro a ideia sobre ensino que mexeu muito comigo. Ele escreveu o seguinte: O professor deve jamais deixar alguma carta na manga. Pelo contrário, no exercício de ensinar, deve-se transmitir com dedicação e esmero. Ele faz até uma comparação com a atitude de nosso Pai celestial concernente ao plano de salvação aos seus escolhidos, dizendo que o professor deve ser igual a Deus no momento de ensinar, fazê-lo da mesma maneira, sem poupar nada, sem poupar esforços, assim como Deus não poupou seu único filho em benefício a salvação. Pensa neste nível de comparação em relação ao ensino?

Vale a pena lembrar o filme O caçador de andróide, a última cena filosofando sobre a morte com tanta sabedoria que me marcou profundamente. O caçador de andróide estava prestes a morrer na fuga tentando escapar do Andróide mais evoluido daquele grupo de andróide que ele estava. E no instante que o caçador de andróide vai cair do prédio, ele é apanhado abruptamente pelos braços pelo andróide e colocado no chão com segurança. A chuva caia naquele momento, quando o andróide senta em frente dele com uma pomba branca em suas mãos. O andróide vestia um short e estava sem camisa. O caçador de andróides assustado, arregalava os olhos, na expectativa do pior a ele, quando de surpresa começa dizer, ou melhor, filosofar ao caçador de andróides: " Eu já vi coisas que você jamais um homem comum poderia contemplar, naves de ataque no planeta de Orion e tudo isso irá se perder no tempo, como lágrimas de chuva, hora de morrer. " Naquele instante, abaixando a cabeça e morrendo, a pomba que está presa em seus dedos, toma altura no céu, batendo suas asas. O caçador de andróide fica atônico e talvez aprenda alguma lição com aquela cena e vai embora.
Se alguém me perguntasse do por que de considerar esta cena do filme como uma das cenas de sabedoria que acredito, responderia contando o que me disse um senhor idoso numa praça outra vez na cidade Cotia-SP onde vivia e que me marcou também as palavras deste senhor: " Filho, eu tenho oitenta anos de idade e estes meus olhos viram coisas, hein? " O caçador de andróides talvez não sabia que o maior desejo dele era obter mais tempo de vida, mas ele não conseguiu, nem algum outro andróide do seu grupo, todos morreram. A gente tem uma vida inteira para aceitar e se preparar para a morte.
Mas, enfim, falemos de vida! Vamos dar uma sacudida, tomar um fôlego e recomeçar novamente com o texto.

JardimdoPantana-JKG

“Um sábio não diz que é sábio, mas um sábio sabe agradecer.” Sou isto, um pessoa que vive agradecida pela vida, pela família, pelo que aprende. Sou uma pessoa que pouco reclama. Na verdade, nunca reclamo. A reclamação, entendo como murmuração diante de Deus. Imagino que Deus fica triste na reclamação. Por isso, vivo em agradecimento pelo que sou e por tudo o que tenho.

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