DESTINOS LIGADOS - comentário sobre o filme.



O comentário que faço a respeitou do filme “DESTINOS LIGADOS” é que no instante em que a Elizabeth vai dar a luz a um bebê, torna-se um divisor de águas, exatamente deste ponto em diante, isto é: do  lado do bom para o lado ruim. Porque até alí segundo a minha opinião tudo acorre perfeitamente. Os personagens vão desenvolvendo as suas histórias, cada um vai se direcionando para o seu destino, assim como na vida real. E toma uma proporção muito grande de realidade que vivemos no dia a dia. Tenho certeza que muitas pessoas se viram atuando nos personagens.
Só que, se fosse eu o autor desta obra, do parto em diante, daria um destino totalmente diferente a que se apresentou para o público. Eu realmente faria com que o parto de Elizabeth ocorresse com pleno sucesso. E acho que não seria menos impactante ao público do que a forma que foi mostrada. O público ficaria surpreso do mesmo jeito, talvez não seja esta a palavra correta para a definição  do sentimento que suponho o público ter ao assistir deste momento que me refiro como divisor de águas, que é o momento que ela sente contração para ganhar o seu bebê em diante, para mim, o público ficaria pasmo com o desenrolar que a vida dá para os personagens, assim como para cada um de nós seres humanos neste mundo.
Achei que foi desnecessária a morte de Elizabeth na ficção, uma razão que dou é por ela ser tão jovem na ficção e outro motivo porque a mãe não deve morrer depois de uma filha. O ciclo natural de uma pessoa é que uma mãe morra antes de seus filhos, mas na desfruta-a-a-a-da velhice be-e-e-em adiantada e farta de anos de vida.
A Elizabeth tinha que ter conhecido a sua mãe e o pai do filho de Elizabeth,  sabido da existência de sua filha, embora ele fosse mais velho e negro e ela uma mulher loira e mais jovem.
Escrevo assim, desta forma, porque conheço bem esta situação. Sei muito bem o olhar das pessoas em relação ao relacionamento entre uma pessoa de cor de pele branca com uma pessoa de cor de pele negra. E ainda no filme o personagem tem idade para ser o pai dela. É um tabu muito grande para uma sociedade não ficção. Acho que os dois personagens deveriam enfrentar normalmente as situações de suas vidas perante a sociedade. A morte de Elizabeth para mim, pareceu-me uma covarde atitude do autor para mascarar a verdade de que existem famílias diferentes e felizes. Aí, ele achou melhor matar a personagem Elizabeth e dar um destino trágico a ela, fazendo Elizabeth morrer na sala de parto. Sei que isto também acontece  no dia a dia, mas não deveria ocorrer naquele contexto de vida que ela teve, na minha opinião. Não é Justo!! Muito triste!! Independente da classe social que tenha cada um de nós, não se pode ser feliz vivendo uma vida sem ter o conhecimento de sua origem. Ela tinha que ter o direito de conhecer a sua origem e ter o direito de decidir  o que fazer com ela.
A mãe só queria ter a oportunidade de reparar o seu erro que cometera no passado, que foi a de doá-la a um orfanato. O pai do filho de Elizabeth, embora não ficasse com a mãe, pudesse seguir o seu caminho, tranquilamente. Aqui me pareceu assim, o autor colocou em prática aquele ditado, “aquilo que os olhos não vêm o coração não sente.” Isto é, deixou ele sem saber de nada. A Elizabeth e o pai de seu bebê ficam cara a cara, ele quer saber, mas ela não diz nada. Tá louco!! Deus me livre de uma situação assim.
Talvez ela decidisse educar sua filha com uma outra pessoa, ou sozinha mesmo, só que, ela teria que ter dito alguma coisa ao pai de sua filha.   
- Este filho que estou esperando em meu ventre é seu. Pronto! Visto que, num certo momento é muito bacana vê-la decidir procurar a sua mãe, provando que o seu coração se esvazia da mágoa e rancor de sua mãe. Subentende que ela não era do mal, a ponto de fazer um pai viver uma vida sem saber a existência de um filho seu. No filme, com todos os seus problemas, ela não era uma mulher perversa. Falha pode ser que sim, mas cruel, acho que não.  Neste momento que ela vai procurar a mãe, o autor, escreve a cena para a personagem Elizabeth, mostrando-a dócil e se aceitando do jeitinho que ela é. E não a mostrando uma mulher revoltada. Esta cena é muito bonita, pois mostra que o tempo é um santo remédio para o perdão de qualquer indivíduo.  É tão lindo o desenrolar do filme até este pedaço. Até a interferência de falta de sensibilidade do autor  tocar em cena, e deixar invadir o sentimento ruim para a  arte finalização de sua obra.
O filme sofre uma queda com a morte de Elizabeth, trazendo uma falta de Justiça tão grande para com a personagem que maestria  com  muita honestidade um sentimento real de ser humano que sofre, sente vontade de fugir as vezes, se magoa e não quer enfrentar a vida como exatamente ela é, enfim, sentimentos que mostrou em cena, aflorando nela em todo o tempo, que era o de fuga. Ela só queria fugir de um lugar para o outro.  Não sentia o desejo de criar raiz num lugar. Normal! É só se colocar no lugar dela.  Agente sabe que estas situações acontecem, mas o autor poderia fomentar uma mensagem positiva que seria  o de enfrentar a vida, assim como ela vem no seu apresentar.
Nem tudo é padronizado nesta vida. Acontece sim, de um homem velho se relacionar com uma moça linda e mais jovem, e ocorre de haver um filho no meio de tudo isto. Por que não?
Por isso que daquele ponto, sério mesmo, perdeu a beleza para mim. Fiquei tão chocado com o desfecho de tudo. E gostaria de vê-lo com um outro final.
Gostaria de ver talvez o pai de seu bebê indo embora chateado por ter levado um fora dela. Gostaria de ver o pai indo embora da casa de Elizabeth depois de ter visto a sua filhinha. Uma cena pelo menos deles descrevendo este contexto. Gostaria de ver o encontro de Elizabeth e sua mãe. Uma frase, um abraço, uma cena das três. E não aconteceu. Sério mesmo, me decepcionei por não ver o óbvio.
O autor para mim quis enfeitar demais e acabou complicando. Se eu tivesse em sua frente, a pergunta que faria seria esta: Por que você matou Elizabeth?
Cruel hein!!!!!!!!!!!!! Ok.
Na verdade, eu me apaixonei por este filme que foi dirigido pelo Colombiano Rodrigo Garcia.
É um filme tão maravilhoso!  
Um filme que vai crescendo gradativamente e desenrolando o seu desfecho na vida de cada personagem. Fiquei tão maravilhado com este filme que decidi registrar minha opinião sobre esta grandiosa obra. Este é um filme que podemos dizer que realmente acontece no dia a dia de nossas vidas reais. Aqui nesta ficção podemos dizer que a vida imita a arte e a arte imita a vida.  
E cada um de nós temos nossas opiniões, a minha eu dei e publiquei para que outras pessoas possam conhecer. E talvez as outras pessoas se divirjam da minha opinião. O bacana mesmo é assistir o filme para que se forme uma ideia, um conceito, uma concepção.
Caso você assista o filme, e quiser depois comentar , volte no meu blog e poste o seu comentário. Bem, fico por aqui. Até o próximo texto. E obrigado por sua preciosa atenção e chegar no fim deste texto. Valeu e grande abraço. 

JardimdoPantana-JKG

“Um sábio não diz que é sábio, mas um sábio sabe agradecer.” Sou isto, um pessoa que vive agradecida pela vida, pela família, pelo que aprende. Sou uma pessoa que pouco reclama. Na verdade, nunca reclamo. A reclamação, entendo como murmuração diante de Deus. Imagino que Deus fica triste na reclamação. Por isso, vivo em agradecimento pelo que sou e por tudo o que tenho.

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