Mãe é sagrado. É um ser muito especial, poético, divino. Quando consciente do seu papel, seu amor é real, infalível. Nunca acaba, nem mesmo depois que ela deixa este planeta e vai residir em outro. Continua exalando, refletindo cercando, impactando, onde quer que estejamos. É perceptível o refrigério da sombra de suas asas angelicais, que são de proteção, pairando a nossa volta. Captando perceptivelmente as coisas que não percebemos e que serão ruins, a fim de lançar em nossas mentes percepções de livramento, e tudo debaixo da potente permissão de Jesus.
Igualmente ao tempo em que podia degustar uvas.
Vivendo na Terra, rainha e se vivendo no céu, anjo. São inúmeros os fatos do seu amor: Na paciência da gestação, na sua dor de parto, na amamentação, em nossos primeiros passos, no incentivo da palavra pai lá no início de nossas primeiras palavras que proferimos em nossos lábios, nossa boca, na iniciação de nossas escritas e nas leituras, é possível lembrar sua orientação e cobrança na mesa da cozinha, dizendo: -vamos lá, continue, é assim oh, na força e determinação nos levando e trazendo da escola, na repreensão, no incentivo ao esporte, na escolha de uma profissão, no pão e bolo predileto, no trato, no chamamento utilizando o nome sempre no diminuto, pois para o mundo o nosso ser aos outros sempre vigora o ão, mas para a nossa mãe, o inho, para ela somos um apreço, dengo, afago, cosinha, na música, na espiritualidade, no conselho, na liberdade.
Em todas as situações, são possíveis encontrá-la e por fim amá-la. Refletindo mesmo com destreza, se quisermos ver mesmo, em cada situação de nossas vidas ela esteve e está.
Três cenas inesquecíveis: ela assistindo uma partida de um esporte onde somos participantes como atletas (risos), no casamento e na espiritualidade. No esporte porque pra ela, agente parece ser um objeto de vidro. Mais risos. No casamento porque parece ter o poder de ver no futuro. Na espiritualidade porque traz para agente uma bacia revestida de ouro e espelhada fazendo com que nossos rostos se inclinem sobre ela para ver o reflexo da maior realidade que é a nossa moradia no céu. Mas, de fato, sua preocupação é na melhores das intenções, isto é, é tudo que ela deseja a si mesma e que bondosamente tem o prazer de estender a nós.
Pois não se pode chamar de mãe àquelas que comeram os seu filhos, seja no sentido de satisfação de fome como na satisfação de seu desejo sexual, são aberrações. A mãe que é homenageada é aquela que deixa de comer para dar a seu filho. É aquela que se aniquila para que os seus sobressaiam, que se dedica como a Deus que não se cansa em favor dos seus, é aquela que quando o seu filho casa, chora os primeiros dias dele longe e sente a falta daquele quarto que agora está vazio.
É a mãe que dorme num ônibus tarde da noite de tanto cansada, mas que agarrada com seus filhos no braços faz despertar a generosidade de um outro alguém para ajudá-la a se reestabelecer e recolocá-la na direção correta. É aquela que com pouco de dinheiro leva os seus filhos para comerem um churrasquinho como se estivesse comendo caviar. É aquela mãe que recebe o filho que se distância por força maior como no dia do seu nascimento. Porque ouve-se por ai, comentários em rodas de colegas e papos informais, de que tanto um homem como uma mulher adulta possa até não voltar para casa de seu pai, mas na de sua mãe é impossível que não volte. O lar de uma mãe é hoje e sempre. Não existe tempo certo ou errado de regresso.
A nossa caminha sempre está lá separada para nós. Não somos pesos, não incomodamos, Se rico ou pobre, triste ou alegre, não importa, todo tempo é tempo. ´Somos bem vindos, somos a festa se houver a necessidade de regresso para o seu lar.
Agente não se importa em ficar na estrada e pedir carona, uma, duas, três, seis vezes, a fim de visitá-la. E agente nunca esquece aquelas palavras imaturas que falávamos no momento que ela dizia: - filho, fica. Não vá. E que agente dizia: - Mas mãe, eu tenho que... Não dá nem para concluir a frase anterior. Não há nada que satisfaça o sentindo real. Palavras vazias e de vaidade. Por que? O mundo é ilusão e vaidade. E assim, agente nunca esquece a tolice por não ter ficado. E pensamos: ”Se fosse hoje, nós não titubiariamos.” Porque o mundo é vaidade. A fama é passageira. O dinheiro não compra e nem substitui.
Agente lembra da mãe vindo de longe e ao longe e seus passos, um a um, aproximando-se com uma caixa de isopor na mão cheinho daqueles salgados prediletos, que são certeiros e saborosos que vem com a convicção de nos agradar. E a interjeição mais agradável que sai do fundo de nossos corações dizendo: - Mas mãe pra que este esforço! Bobagem de nossa parte! Estamos na verdade é só fazendo fita. Esta situação estamos adorando no fundo. Por mais que agente não entenda. Só ela, o ser divino entende. E cria a onomatopeia mais inteligível e que preenche as palavras de um livro inteiro: E N I S T, com o inclinar da cabeça e abertura das mãos para completar a cena.
E agente fica cheio de felicidade. Poxa que loucura! Que não é loucura. É simplesmente gesto nobre de mãe.
Em nossos sonhos ela está também, nele seu semblante é de hostilidade, pronta para guerrear e nos proteger de situações que possam nos prejudicar, como um aviso. É Jesus que permitir isto! Só pode ser. E faz com que lágrimas caiam de nossos olhos, após confirmação vivenciada. Demais!
Comenta-se que o Elvis Presley balbuciava falando com sua mãe. “Oh mãe, dá uma força ai!
Sem querer, espontaneamente agente se pega fazendo assim. Por mais estranho que pareça esta cena, mas acontece. É um anjo mesmo. Um cordão umbelical que nunca se rompeu espiritualmente.
Mãe é uma pompa, é nobre, Uma família real. É realeza: Um partido monárquico vitalício que sempre será. Um cetro que não se finda. E que imaginamos sempre com vestes reais: brilho, jóias: rubis, esmeralda, Topázio. Um metal diferente, colorido, raro como o ouro, agente a vê adornada inteira dele. Porque mãe é também um exagero. Nossa mente exagera para o bem mesmo que ela esteja vestida tão simples. Mas para nós não é. Tudo é gostoso. Tudo é perfeito. Agente não replica, não xinga, não desdenha, mas leva a sério.
Evangelho de João, Capítulo 10, versículos 1 está escrito assim:” Em verdade, em verdade vos digo: O que não entra PELA PORTA do aprisco das ovelhas, mas sobe por outra parte, esse é ladrão e salteador.”
Para mim este é um dos textos bíblicos que enaltece a mãe. Para um ser existir neste mundo, a única porta é o ventre materno. Esposas são chamadas de mãe muitas vezes. Porque imita estas ações tão peculiares, capaz de ser imitado na existência e não existência de uma mãe. Que na verdade sempre existe.
Texto dedicado a minha mãe que se chama Corina Andrade
Jorge kaalebe
agradeço de coração até hoje por vc ter me ensinado a ser uma mãe realmente, pois convivendo contigo, aprendi e descobri o que é ser mãe. obrigada por tudo de bom que conquistamos juntos e separados tbém.
ResponderExcluirAna Claudia ambos aprendemos um com o outro. Que Deus te ilumine sempre.
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